A peça mostra a via crucis de um coletivo de trabalhadores da arte, conhecido como “Os Doze Apóstolos” atuante na periferia da periferia do país periférico chamado Brasil. A história desenrola-se em meio a um cenário controlado pela indústria da cultura no qual um grupo tenta lutar pela sobrevivência e manter uma produção crítica e radical.
Por meio de uma encenação e atuação sustentada pela diversão e o humor crítico, JC põe em discussão o fazer artístico inserido nas relações de produção da sociedade capitalista, a indústria cultural, além de aspectos ligados ao mundo do trabalho e à mercantilização das relações de produção da vida.
Ficha Técnica
Criação Brava Companhia Elenco Ademir de Almeida Henrique Alonso Joel Carozzi
Max Raimundo Rafaela Carneiro
Sérgio Carozzi
Direção
Fábio Resende
Dramaturgia
Ademir de Almeida
Direção musical
Juh Vieira
Brava Companhia
Músicas originais
Juh Vieira
Brava Companhia
Assessoria musical
Luciano Carvalho
Cenografia e figurinos
Cris Lima
Márcio Rodrigues
Sérgio Carozzi
Iluminação
Fábio Resende
Henrique Alonso
Márcio Rodrigues
Design gráfico
Ademir de Almeida
Reserva
Luciana Gabriel
Fotos
Fábio Hirata
Produção
Kátia Alves
🎥JC
Júlio e Aderaldo, um dia na vida de dois sobreviventes
experimento cênico inspirado em texto de Reinaldo Maia
Estreou em 24 de maio de 2013.
Uma dupla de artistas de rua (Júlio, o cego e Aderaldo, o guia) entra num bar, local onde se mostra uma seqüência de equívocos, pois o cego pensa estar em um templo religioso. Dessa situação desponta uma crítica aguda ao ideário neoliberal imposto de maneira branda, amorosa e harmoniosa pela grande máquina do capital.
Ficha Técnica
Texto original: Reinaldo Maia
Adaptação: Brava Companhia
Direção: Sérgio Carozzi
Assistente de direção: Rafaela Carneiro
Atores: Fábio Resende, Maxwell Raimundo e Rafaela Carneiro
Cenário e figurinos: Rafaela Carneiro e Sérgio Carozzi
Iluminação: Fábio Resende e Henrique Alonso
Edição de vídeos: Fábio Resende e Sérgio Carozzi
Produção Geral: Kátia Alves
Produção: Henrique Alonso
Assistente de Produção: Luciana Gabriel
Agradecimentos: Folias D`Arte e Farândola Troupe
🎥Júlio e Aderaldo - um dia na vida de dois sobreviventes
Quadratura do Círculo
experimento cênico inspirado em texto de Reinaldo Maia
Estreou em 23 de maio de 2013.
E se a acumulação de riqueza fosse o caminho para a verdadeira felicidade?
E se o sucesso e o lucro garantissem a salvação?
E se a lei da mais valia fosse o passaporte para o paraíso?
Três figuras bizarras apresentam ao público os mandamentos da “Quadratura do Círculo” – uma espécie de seita religiosa que canta a “glória ao dinheiro” e enaltece, ironicamente, as mais sórdidas práticas capitalistas que regem a vida contemporânea em sociedade.
Experimento cênico criado pela Brava Companhia para a apresentação em rua e espaços alternativos, inspirado por texto de Reinaldo Maia.
FICHA TÉCNICA
Texto original: Reinaldo Maia
Adaptação: Brava Companhia
Direção: Márcio Rodrigues
Atores: Ademir de Almeida, Cris Lima e Joel Carozzi
Figurinos e adereços: Cris Lima, Joel Carozzi e Márcio Rodrigues
Apoio musical: Juh Vieira e Luciano Carvalho Produção Geral: Kátia Alves
Agradecimentos: Folias D`Arte e Farândola Troupe
🎥Quadratura do Círculo
Corinthians, meu amor - segundo Brava Companhia
uma homenagem ao Teatro Popular União e Olho Vivo
Estreou em 03 de fevereiro de 2012.
"Corinthians, meu amor”, originalmente escrita por Idibal Piveta (César Vieira) em 1966, tem como enredo a vida na capital paulista que gira, toda ela, e em todos os setores, ao redor do Sport Club Corinthians Paulista e dos trabalhadores e trabalhadoras torcedores do, então, “time do povo”.
Nesta montagem, a Brava Companhia criou outras cenas e músicas, tocadas e cantadas ao vivo, para compor o espetáculo e ressaltar a crítica, já contida no texto original, em relação ao futebol utilizado como manobra ideológica para reforçar o individualismo e a mercantilização da vida, em detrimento ao “puro prazer do corpo que se lança na proibida aventura da liberdade”.
A história se passa no Boteco do Olho Vivo – inspirado nos mutirões festas para “encher laje” nos bairros - e é mostrada de forma episódica.
De um mesmo lado estão o público e os artistas, nove atores numa atuação despojada, tocam, cantam, operam a técnica do espetáculo, servem comida e bebida ao público e representam. "Corinthians, meu amor - segundo Brava Companhia" - Uma homenagem ao Teatro Popular União e Olho Vivo, quer ser uma peça como uma festa. Festa de denúncia, anunciação, diversão e crítica. Festa de homenagem ao Teatro Popular União e Olho Vivo.
FICHA TÉCNICA
Criação Brava Companhia
Atores Ademir de Almeida Cris Lima Henrique Alonso Joel Carozzi Luciana Gabriel Márcio Rodrigues Max Raimundo Sérgio Carozzi
Músicas Brava Companhia Luciano Carvalho Juh Vieira Idibal Piveta (Cesar Vieira) Laura Maria
Cenários e Figurinos Joel Carozzi Márcio Rodrigues Ségio Carozzi
Iluminação Débora Torres Henrique Alonso Fábio Resende
Vídeos Brava Companhia
Voz das Narrações Fábio Resende
Treinamento de Percussão Hiles Moraes
Design Gráfico Ademir de Almeida
Produção
Kátia Alves
🎥Corinthians, meu amor, segundo Brava Companhia
Este Lado Para Cima
espetáculo de rua
Estreou em 06 agosto de 2010.
Foto Neander Heringer
A ordem e o progresso fundamentam o surgimento de mais uma cidade e os seus habitantes vivem em razão do trabalho e sonhando com um futuro de felicidade. Até que uma crise, causada pelos seus próprios dirigentes, se abate sobre essa metrópole, ameaçando a ordem estabelecida e obrigando a criação do “mais avançado artefato da tecnologia humana”: A Bolha – que do céu vigiará tudo e todos, para manter as coisas como sempre foram.
O poder do Mercado e o controle das relações humanas exercido por ele são discutidos com um humor anárquico neste trabalho da Brava Companhia, construído para apresentação em rua ou espaços alternativos.
Ficha Técnica
Criação
Brava Companhia
Direção
Ademir de Almeida Fábio Resende
Dramaturgia
Ademir de Almeida Fábio Resende
Atores
Cris Lima
Henrique Alonso
Joel Carozzi
Luciana Gabriel
Marcio Rodrigues
Rafaela Carneiro
Sérgio Carozzi
Reserva
Maxwell Raimundo
Cenários, adereços e figurinos
Cris Lima
Débora Torres
Joel Carozzi
Marcio Rodrigues
Rafaela Carneiro
Sérgio Carozzi
Concepção Sonora
Brava Companhia
Programação Visual
Ademir de Almeida
Produção
Kátia Alves
Assistente de Produção
Luciana Gabriel
Max Raimundo
🎥Este Lado Para Cima
O Errante
Estreou em 09 de abril de 2010.
Foto Fábio Hirata
"O ERRANTE" narra a história de um andarilho que erra, de cidade em cidade, em busca de seu grande amor, uma top model e atriz, uma imagem criada pelo espetáculo que o cerca e o cega. Após perceber a ilusão de sua busca, se dá conta de toda a estrutura criada a sua volta e toma consciência de sua verdadeira história e condição social.
A peça propõe um questionamento sobre estruturas de poder, como a mídia, o capital, a religião, a política, a arte, que criam e recriam imagens capazes de persuadir a sociedade, em nome de um ideal construído a partir da lógica do consumo, do lucro e da mercadoria.
A encenação do espetáculo recorre a elementos como: músicas executadas ao vivo, acompanhamentos eletrônicos, a presença de um DJ, captação e projeção de vídeos, e uma construção visual inspirada no universo fashion, como crítica ao mundo da mercadoria e da imagem, abordando, de forma bem humorada, a discussão proposta por Guy Debord em seu livro “A Sociedade do Espetáculo”.
Ficha Técnica
Criação
Brava Companhia
Direção
Fábio Resende Co-Direção Ademir de Almeida Roteiro Ademir de Almeida Fábio Resende
Dramaturgia
Alexandre Krug
Elenco Ademir de Almeida Cris Lima Fábio Resende Luciana Gabriel
Marcio Rodrigues
Max Raimundo Iluminação Fábio Resende Márcio Rodrigues
Consultor Artístico
Reinaldo Maia
Produção
Kátia Alves Henrique Alonso
Cenário e Adereços
Sérgio Carozzi
Figurinos
Rafaela Carneiro
Cris Lima Confecção de Figurinos Cris Lima Magê Blanques Rafaela Carneiro
Operação de Luz
Joel Carozzi Henrique Alonso Operação de Vídeo Sérgio Carozzi Rafaela Carneiro
Treinamento de Palhaço
Ésio Magalhães
Treinamento Vocal
Carlos Simione
Direção Musical
Joel Carozzi
Assessoria Musical
Núcleo de Música da Cia Antropofágica
Bases Musicais Eletrônicas
Jonathan Mendonça de Almeida Joel Carozzi Vozes das Músicas Brava Companhia Trupe Lona Preta
Consultoria de Maquiagem
Greco Hairstylist
Vídeos Fábio Hirata
NCA - Núcleo de Comunicação Alternativa Edição de Vídeos Fábio Hirata Sérgio Carozzi
Fotos
Fábio Hirata
Design Gráfico
Ademir de Almeida
🎥O Errante
A Brava
Estreou em 30 de agosto de 2007.
Foto Fábio Hirata
“A BRAVA“ é um espetáculo inspirado na história de Joana d’Arc, mulher mais documentada de toda a História.
Em sua abordagem, a Brava Companhia propõe uma reflexão sobre quais ideias e modelo pode nos oferecer essa donzela medieval que percorreu os campos de batalha vestida como homem e se recusou a submeter-se à Igreja, ao casamento e à obediência.
Na montagem, a saga da heroína francesa é mostrada de forma épica, se valendo de recursos como a música, a interação com o público, e referências da cultura popular e da cultura pop agregadas a situações cênicas que exploram o drama e um humor anárquico, para construir paralelos com os dias de hoje.
Na peça, as vozes ouvidas por Joana tornam-se as “vozes” insurgentes que ouvimos em nossa sociedade atual.
FICHA TÉCNICA
Criação
Brava Companhia
Direção
Fábio Resende
Dramaturgia
Brava Companhia
Atuação
Rafaela Carneiro, Fábio Resende, Márcio Rodrigues e Ademir de Almeida
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