quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Lançamento do CADERNO DE ERROS II - publicação da Brava Companhia - nesta sexta-feira (17/02/2012) no Sacolão das Artes

Nesta sexta-feira, logo após a apresentação de "Corinthians, meu amor", a Brava Companhia irá lançar o segundo volume de sua publicação intitulada CADERNO DE ERROS.
Essa edição contém relatos sobre os processos de criação dos espetáculos "Corinthians, meu amor" e "ESTE LADO PARA CIMA", além dos textos completos dessas duas peças e a transcrição das Bravas Conversas com os professores Luis Galeão, Iná Camargo Costa, Marcos Fabris e com a Rede de Comunidades do Extremo Sul.
Essa publicação financiada com recursos da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo e será distribuída gratuitamente para coletivos de teatro, universidades, pesquisadores, bibliotecas e espaços culturais.

"Corinthians, meu amor - segundo Brava Companhia" : ÚLTIMA APRESENTAÇÃO DA TEMPORADA , nesta sexta-feira, 17/02/2012

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Somos todos Pinheirinho.

Moção de repúdio dos Trabalhadores da Cultura à política do coturno em Pinheirinho

De um lado, pelo menos 1.600 famílias que lutam pelo direito de morar no bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), ocupação que tem oito anos de existência. Do outro, mais de 2.000 policiais militares e civis cumprindo ordens da Justiça Estadual e da Prefeitura de São José dos Campos, em favor da massa falida da empresa Selecta, pertencente ao mega-especulador Naji Nahas.

Ainda que não houvesse outras circunstâncias agravantes no caso, já seria possível constatar que as instâncias dos poderes executivo e judiciário fizeram a opção, em Pinheirinho, pela lei que protege a especulação imobiliária, em detrimento do direito das pessoas à moradia.

Vence mais uma vez a política do coturno em prol do capital. De um lado, bombas, armas, gases, helicópteros, tropa de choque. Do outro, dois revólveres apreendidos. Não há notícia de que tenham sido usados. Uma praça de guerra é instalada - numa batalha em que um exército ataca civil.

Não há plano de realocação das famílias. As que não conseguiram ou não quiseram fugir, ou receberam dinheiro para passagens para outras cidades, ou estão sendo mantidas cercadas, com comida racionada, como num campo de concentração. A imprensa não pode entrar no local, não pode fazer entrevistas, e os hospitais da região não podem informar sobre mortos e feridos. O que se quer esconder?

O Governo do Estado lavou as mãos diante do caso, assim como o Superior Tribunal de Justiça. O Governo Federal tardou em agir. A chamada "função social da propriedade", prevista na Constituição Brasileira, revelou-se assim como peça de ficção, justamente onde a ficção não deveria ser permitida.

Mais uma vez, o Estado assume o papel de "testa de ferro" para as estripulias financeiras da "selecta" casta de milionários e bilionários. A política do coturno em prol do capital vem ganhando espaço. Assim está acontecendo na higienização do bairro da Luz, em São Paulo , preparando-o para a especulação imobiliária; assim vem acontecendo na repressão ao movimento estudantil na USP, minando a resistência à privatização do ensino; assim acontece no campo brasileiro há tanto tempo, em defesa do agronegócio. Os exemplos se multiplicam. E não nos parece fato isolado que, hoje, a quase totalidade dos subprefeitos da cidade de São Paulo sejam coronéis da reserva da PM.

Nós, trabalhadores artistas, expressamos nosso repúdio veemente a esse tipo de política. Mais 1.600 famílias estão nas ruas: a lei foi cumprida. Para quem?

ENTIDADES E MOVIMENTOS PARTICIPANTES:

Avoa núcleo artístico
Brava Cia de Teatro
Cia. Buraco D´Oráculo
Cia Antropofágica de Teatro
Cia Estável de Teatro
Cia Ocamorana de Teatro
Grupo Teatral Parlendas
Cia São Jorge de Variedades
Cooperativa Paulista de Teatro
Dolores Bocaaberta Mecatrônica
Estudo de Cena
Kiwi Companhia de Teatro
Movimento de Teatro de Rua
Movimento dos Trabalhadores da Cultura
Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo
Roda do Fomento
Trupe Olho da Rua – Santos – SP
Núcleo do 184
Trupe Sinhá Zózima
A Jaca Est
Grupo Redimunho de Teatro
Coletivo Núcleo 2
Juliana Rojas (Filme: Trabalhar Cansa)
Atuadoras
Paulo Fabiano - Teatro X
Companhia Auto-Retrato
Egla Monteiro - Companhia de Solistas, São Paulo
Gyl Giffony - Grupo 3x4 de Teatro - Fortaleza/CE
Herê Aquino - Grupo Expressões Humanas - Fortaleza/CE
Cia da Revista
Cia. Crônica de Teatro - Contagem – MG
Wilson Honório - Movimento Quilombo Raça e Classe
Trupe Artemanha de Investigação Urbana
Rede Brasileira de Teatro de Rua
Companhia do Feijão
Grupo Teatro de Caretas - Fortaleza – CE
Cia Corpos Insano